Acrónimo/Termos | Termo Completo |
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AAR | Revisão Após a Acção |
CAF 2.0 | Quadro de Avaliação de Conflitos |
CBO | Organização de Base Comunitária |
CDA | CDA Projectos de Aprendizagem Colaborativa |
CGCC | Centro de Cooperação Global contra Terrorismo |
CSOs | Organizações da Sociedade Civil |
DFID | Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido |
FBO | Organização Baseada na Fé |
FTFs | Combatentes Terroristas Estrangeiros |
GCCS | Centro de Cooperacao Global sobre Segurança |
GCERF | Fundo lobal para Engajamento e Resiliência Comunitária |
GCTF | Fórum Global cotra terrosimo |
GESI | Igualdade de Género e Inclusão Social |
GLAM | Iniciativa de Aprendizagem Global para Gestão Adaptiva |
ISO | Organização Internacional de Normalização |
LGBTI | Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros, Intersexualidade |
LogFrame | Quadro Lógico |
M&E | Monitoria e Avaliação |
NGO | Organização não-governamental |
OTI | Escritório das Iniciativas de Transição da USAID |
P/CVE | Prevenção e Combate ao Extremismo Violento |
PIRS | Ficha de Referência de Indicador de Desempenho |
PQA | Avaliação da Qualidade do Programa |
RAN | Rede de sensibilização sobre radicalização |
RESOLVE | Rede de pesquisa sobre de soluções para o extremismo violento |
RUSI | Insituto Real de Servicos Unidos |
SMS | Serviço de mensagens curtas |
ToTs | Formação dos Formadores |
UN | Organização das Nações Unidas |
UNDP | Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento |
USAID | Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional |
USIP | Instituto dos Estados Unidos para a Paz |
Acrónimo/Termo | Termo Completo | Definição |
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Em risco |
‘Em risco’ refere-se a indivíduos, grupos ou comunidades que estejam particularmente vulneráveis à ameaça de EV devido à sua exposição ou susceptibilidade à dinâmica e aos factores de risco de EV. (consolidado a partir de múltiplas fontes) |
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C-AM | Monitoria sensível à complexidade |
‘C-AM’ é um tipo de monitoria complementar que é útil quando os resultados são difíceis de prever devido a contextos dinâmicos ou relações de causa-efeito pouco claras. Quando a capacidade de prever efeitos e vias causais é reduzida, os dados de monitoria sensível à complexidade fornecem uma gama mais completa de efeitos, , factores causais, e vias de contribuição. (Fonte: Discussion Note: Complexity-Aware Monitoring, USAID, 2018) |
CLA | Colaboração, Aprendizagem e Adaptação |
‘CLA’ é a estrutura da USAID para operacionalizar a gestão adaptativa no ciclo do projecto. CLA inclui a colaboração estratégica e a aprendizagem contínua para a gestão adaptativa e as condições que favorecem estes processos. (Fonte: Discussion Note: Adaptive Management, USAID, 2018)
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Coesão Comunitária (Coesão Social) |
Uma sociedade coesa é aquela que "trabalha para o bem-estar de todos os seus membros, combate a exclusão e a marginalização, cria um sentimento de pertença, promove a confiança e oferece aos seus membros a oportunidade de mobilidade social ascendente". (Fonte: OECD) A coesão social tem a ver com tolerância e respeito pela diversidade (em termos de religião, etnia, situação económica, preferências políticas, sexualidade, género e idade) - tanto institucional como individualmente. Embora o significado da coesão social seja contestado, existem duas dimensões principais: (1) A redução das disparidades, desigualdades, e exclusão social. (2) O reforço das relações sociais, interacções e laços. (Fonte: UNDP) |
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Sensibilidade ao Conflitos |
A sensibilidade ao conflito refere-se à prática de compreender como a ajuda interage com o conflito num contexto particular, com o objectivo de mitigar efeitos negativos não intencionais, e influenciar positivamente o conflito sempre que possível, através de intervenções humanitárias, de desenvolvimento, e/ou de construção da paz. (Fonte: CDA) |
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Conectores |
Os conectores são componentes centrais do quadro "NÃO CAUSAR DANOS". Os conectores são fontes de coesão e confiança numa comunidade. Os conectores demonstram as capacidades locais que as pessoas têm para a paz e servem para permitir relações positivas entre diversas pessoas. (Fonte: adaptado do Do No Harm Workshop, Participant’s Manual, CDA, 2016) |
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CT | Combate ao terrorismo |
Os esforços concentrados no controlo, repressão e localização de terroristas e actividades terroristas. (consolidado a partir de múltiplas fontes) |
CVE | Combate ao Extremismo Violento |
Combate ao Extremismo Violento refere-se a acções proactivas para prevenir ou interromper os esforços dos extremistas violentos para radicalizar, recrutar e mobilizar seguidores para a violência e para abordar factores específicos que facilitam o recrutamento e a radicalização à violência. O CVE engloba políticas e actividades para aumentar opções pacíficas de envolvimento político, económico e social disponíveis para as comunidades e governos locais e a sua capacidade de agir sobre eles. (Fonte: Actualizado do Departamento de Estado dos EUA & da USAID Joint Strategy on Countering Violent Extremism, 2016) |
Divisores |
Divisores são componentes centrais do quadro "Não Causar Danos". Os Divisores são fontes de tensão, desconfiança ou suspeita numa comunidade que, no passado ou no futuro, podem transformar-se em conflito intergrupal. Impedem a ocorrência de relações positivas. (Fonte: adaptado do Do No Harm Workshop, Participant’s Manual, CDA, 2016) |
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DNH | Não Causar Danos |
A abordagem de DNH é uma abordagem de sensibilidade ao conflito que é bem adequada a projectos que trabalham em cenários de conflito. A abordagem DNH pode ser integrada na maior parte das fases do ciclo de um projecto. Destina-se não só a assegurar que os seus projectos não alimentam os vectores de conflitos ou não ponham a si, seu pessoal e seus beneficiários em risco, mas também a assegurar que o seu projecto contribui para prevenir conflitos violentos ou extremismos. O núcleo da estrutura da abordagem de DNH é uma análise de divisores e conectores que destroem ou constroem relações entre grupos. (Fonte: adaptado do Do No Harm Workshop, Participant’s Manual, CDA, 2016) |
Vectores do Extremismo Violento |
Factores que podem favorecer o aumento do extremismo violento ou da insurreição, bem como os que podem influenciar a radicalização de indivíduos. Os vectores são frequentemente divididos em factores de repulsão e atracção. (Fonte: Development Response to Violent Extremism and Insurgency, USAID, 2011) |
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Igualdade de Género |
A igualdade de género implica trabalhar com homens e rapazes, mulheres e raparigas para provocar mudanças nas atitudes, comportamentos, papéis e responsabilidades em casa, no local de trabalho, e na comunidade. A igualdade de género significa mais do que paridade em números ou leis nos livros; significa expandir as liberdades e melhorar a qualidade geral de vida, de modo a que a igualdade seja alcançada sem sacrificar ganhos para os homens ou as mulheres. (Fonte: Gender Equality and Female Empowerment Policy, USAID, 2012) |
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Ciclo de Projectos |
O Program Cycle (Ciclo do Programa) é o quadro e terminologia da USAID para descrever um conjunto comum de processos destinados a alcançar intervenções de desenvolvimento mais eficazes e maximizar os impactos. É constituído pelos seguintes componentes: Desenvolvimento dos CDCS, concepção e implementação de projectos, gestão de desempenho, avaliação, aprendizagem e adaptaçãoe, orçamentos e recursos. Adaptámos o ciclo do programa para este Guia de Referência de CVE para referir às cinco fases seguintes do ciclo do projecto: (1) Analisar, (2) Conceber, (3) Implementar; (4) Monitorar e Avaliar; e (5) Aprender. |
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Factores de atracção |
Os factores de atracção têm uma influência directa na radicalização e recrutamento a nível individual e são vectores que puxam indivíduos para a órbita de grupos ou movimentos de EV - tais como o apelo de um determinado líder, o imame nomeado voluntariamente ou figura inspiradora, ou os benefícios materiais, emocionais ou espirituais que a filiação a um grupo pode conferir. (Fonte: Development Response to Violent Extremism and Insurgency, USAID, 2011) |
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Factores de repulsão |
Os factores de repulsão são características do ambiente social que alegadamente impulsionam os indivíduos vulneráveis para o caminho da violência. Estes factores estruturais incluem altos níveis de marginalização e fragmentação social; áreas malgovernadas ou sem governos; repressão governamental e violações dos direitos humanos; corrupção endémica e impunidade das elites; e percepções de ameaças culturais. (Fontes: Development Response to Violent Extremism and Insurgency, USAID, 2011) |
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PVE | Prevenção do Extremismo Violento |
A prevenção do extremismo violento precisa de olhar para além das estritas preocupações de segurança para as causas e soluções do fenómeno relacionadas com o desenvolvimento. Soluções sustentáveis para a prevenção do extremismo violento requerem, portanto, uma abordagem de desenvolvimento inclusiva ancorada na tolerância, no empoderamento político e económico e na redução das desigualdades. (Fontes: Preventing Violent Extremism Through Promoting Inclusive Development, Tolerance, and Respect for Diversity, UNDP, 2016) |
PYD | Desenvolvimento Positivo dos Jovens |
O DPJ é uma abordagem ao desenvolvimento dos jovens que se concentra no aumento do património juvenil e no reforço dos factores de protecção. O DPJ envolve a juventude juntamente com as suas famílias, comunidades e/ou governos, de modo a que os jovens possam alcançar o seu pleno potencial. As abordagens de DPJ desenvolvem aptidões, bens e competências; fomentam relações saudáveis; fortalecem o ambiente; e transformam sistemas. (Fonte: Adaptado do Promoting Positive Youth Development, YouthPower) |
Radicalização |
A radicalização é um processo pelo qual uma pessoa ou grupo adopta ideias ou crenças extremas e passa a encarar a violência como um meio justificado para as fazer avançar. Enquanto que a maioria das pessoas que adoptam visões radicais nunca irá utilizar a violência, aqueles que usam violência adoptam frequentemente ideologias que racionalizam as suas acções. (Fontes: Radicalization Revisited: Jihad 4.0 and CVE Programming, USAID, 2016) |
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Recrutamento |
O recrutamento refere-se a um processo através do qual indivíduos já afiliados a uma organização extremista violenta alistam outros para a mesma. A medida em que tal recrutamento é conduzido de forma sistemática e organizada varia de caso para caso; num extremo do continuum, o recrutamento de cima para baixo é efectuado por indivíduos ("agentes de recrutamento") especificamente encarregues desta função, e que operam eles próprios dentro de uma unidade especializada encarregada desta tarefa. [...] "recrutamento voluntário", por contraste, refere-se a um processo pelo qual os indivíduos se alistam [OVE], fisicamente ou virtualmente; fazem-no, no máximo, com uma intervenção física directa limitada ou esforços deliberadamente organizados por outros. (Fontes: Development Response to Violent Extremism and Insurgency, USAID, 2011) |
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Resiliência |
A resiliência pode existir a diferentes níveis e assumir diferentes formas. Portanto, a definição de resiliência irá depender de factores incluindo o nível de intervenção ou entidade em que se está a concentrar (individual, grupo ou comunidade) e o tipo de choques a que se está a tentar fazer avançar a resiliência (catástrofe natural, insegurança alimentar, conflito/violência, extremismo violento, doença, etc.). Em geral, a USAID define resiliência as como "a capacidade das pessoas, famílias, comunidades, países e sistemas para mitigar, adaptar e recuperar de choques e tensões de uma forma que reduza a vulnerabilidade crónica e facilite o crescimento inclusivo". |
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Gestão do Risco |
A gestão do risco é a abordagem e prática sistemática da gestão da incerteza para minimizar os potenciais danos e perdas e maximizar as potenciais oportunidades e ganhos. O objectivo da gestão do risco é "definir a melhor linha de acção no âmbito incerteza, através da identificação, avaliação, compreensão, tomada de decisões e comunicação de questões de risco". A gestão do risco é inerentemente um processo facilitador: em vez de provocar decisões para interromper o programa, processos eficazes de gestão do risco criam as condições necessárias para que o programa prossiga, e, de facto, tenha êxito. (Fontes: Risk Management for Preventing Violent Extremism Programmes: Guidance Note for Practitioners, UNDP, 2018) |
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Inclusão Social |
A inclusão social é o processo de melhorar as condições de participação dos indivíduos e grupos na sociedade e o processo de melhorar a capacidade, oportunidade e dignidade das pessoas desfavorecidas, com base na sua identidade, para participar na sociedade. (Fontes: World Bank) |
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Parte Interessada |
Uma parte interessada é qualquer indivíduo, grupo ou organização que seja directa, ou indirectamente, afectado pelas actividades ou projecto a ser implementado. As partes interessadas podem também influenciar positiva, ou negativamente os resultados da actividade/projecto. Exemplos de partes interessadas incluem: comunidades locais ou indivíduos; autoridades governamentais nacionais e locais; actores da sociedade civil; organizações não governamentais locais, regionais, nacionais e internacionais; e povos indígenas, líderes religiosos, membros do meio académico, entidades do sector privado, agências da ONU, doadores internacionais, e grupos de interesse especial. (consolidado a partir de múltiplas fontes) |
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Sustentabilidade |
No contexto do trabalho de desenvolvimento, a sustentabilidade é tipicamente procurada a três níveis diferentes: (1) 1) sustentabilidade dos resultados e impacto das actividades; (2) 2) sustentabilidade das actividades do projecto através da sua continuação após o fim do financiamento, replicando actividades em locais adicionais, e/ou implementando actividades de continuidade adequadas; e (3) 3) sustentabilidade dos implementadores - ou seja, a capacidade da própria organização para continuar a operar e implementar outras actividades no futuro. (Fonte: Adaptado de Incorporating Sustainability Plans into Grant Programs, NGO Tips, Capable Partners Program, USAID and FHI 360, 2011) |
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TdM | Teoria da Mudança |
A TdM é uma articulação de como e porquê um determinado conjunto de intervenções deverá conduzir a uma mudança específica. Segue uma lógica geralmente simples de "se/então": ou seja, se a intervenção ocorrer com sucesso, então deverá conduzir ao resultado desejado. (Fonte: USAID Learning Lab) |
EV | Extremismo Violento |
O extremismo violento refere-se a defender, envolver-se, preparar, ou de outra forma apoiar a violência por motivos ideológicos para promover objectivos sociais, económicos, políticos ou religiosos. (Fonte: Actualizado do The Development Response to Violent Extremism and Insurgency Policy, USAID, 2011) |
A compreensão da dinâmica do EV requer a análise da interacção entre os ressentimento locais, os principais influenciadores, os factores mobilizadores, as forças externas, os níveis de violência e os potenciais acontecimentos desencadeadores, a fim de determinar como as OVEs exploram os seus ambientes operacionais e se entrelaçam com as dinâmicas de conflito locais. Mapear vulnerabilidades contra a exposição às OVEs ajuda a isolar riscos e identificar que estruturas, instituições, ou interlocutores podem afectar positivamente a dinâmica de EV. (Fonte: Actualizado do Departamento de Estado dos EUA & do USAID Joint Strategy on Countering Violent Extremism, 2016) |
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OVE | Organização Extremista Violenta |
Grupo ou organização que procura avançar uma agenda extremista violenta. (consolidado a partir de múltiplas fontes) |